sábado, 21 de julho de 2012

Precisando sair do ar... sem que ninguém perceba. É a licença poética pra dar um tempo. Isso não é fácil de ser entendido. Afinal sempre se quer ajudar a quem se ama. Uma maneira de ajudar é entender, não é mesmo? Todas as razões aviltadas em um milésimo de segundos levam ao mesmo lugar. Lugar nenhum, o nada. E nos últimos tempos ainda é o melhor resultado. E todos dizem: Vamos lá. Você ainda não tentou o suficiente. Será?  

terça-feira, 26 de junho de 2012

SONETO - Presente antigo a um amigo...



Tenho Girassóis na janela
Onde o vento sopra
Trazendo em mim a espera
De te rever batendo a porta

Tenho Girassóis nos olhos
Que por ti foram colocados
Tenho a lembrança dos teus espelhos
Em meu seio transpassado

Quero um mundo espelhado
Espelhos feitos de diamantes
Que nunca serão quebrados

Girassóis nascem desdobrados
Dançam através do vento
Num mundo espelhado


domingo, 6 de março de 2011


Adentrando novos capítulos, muito se foi passado. Ultimando vítimas dos dias nada mais restou... além do Óbvio, O desejo. Ir além do alcance, escrever uma canção que seja aquela que diz o quer se quer ouvir. Acredito que tudo já existe basta eu achar, é como um problema de matemática, tenho que continuar tentando achar a solução, numa receita espetacular basta que junte as coisas da maneira certa... Na vida... Na vida tão somente de logo, esta cação será feita. Pois, além do desejo, do desperar efêmero existem luzes artificiais. Poxa, todos os caminhos planejados foram burlados por uma especie de máquina especialista em dar reviravoltas... fico perplexa com esta máquina e como ela gosta de me usar de experimento. Se bem que assim, não há monotonia. Há a mudança cosntante, as paredes do quarto são pintadas várias vezes com cores, desenhos e texturas diferentes. Em intervalos relativamentes reduzidos. Nem é mais o mesmo quarto. O que será que ainda concerva da pintura original? O que será que ele vai adicionando a cada mudança? Aonde será que isto ACABA?

domingo, 30 de janeiro de 2011

domingo, 15 de novembro de 2009

CLAROS OLHOS...

Uma viagem ao sono que acorda para o sonho em sinônimos dormidos para a vida. A acusam de nunca vê a trivial rotina dilatada em ledos enganos. Mas escolha é uma síntese. O ócio é a afirmação do querer contrário. Sentidos os sentimentos da injustiça sobre a alma num contexto moderno... onde a música e o subdesenvolvimento me fazem com os olhos claros querer clarear nova ordem. Assim, todos que dançam enxergariam o que não importa para o mundo... O cheiro da noite "cola". Na negra dança a escuridão real do mar também "cola". Lá crianças cheiram "Cola". E é só isso... Mas vêem e não enxergam... Entretanto... minha cabeça está calada de dor já que meu coração é só uma bomba muscular prestes a explodir um jogo cênico de adulto vestido de branco. Não é como a nau quebrada daquela época... Mas uma epopeia frustrada em uma mitológica felicidade... E daí jorram... Espero que toda essa evolução lixo recicle olhos cegos e os transformem em claros...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Meu desesperar efêmero...

Nau atravessada
Brinquedo repartido
Sistema afável
Amor fugitivo
Sem pé nem cabeça
Sem mãos nem pescoço
Sem dor sem temor
Constante ardor...

Alucinação endógena,
Intrínseca, Idiossincrasia.
Mas o querer impera
E a razão padece
A lucidez se vai
O amor recai
A dor estremece...

E agora quem és?
E agora quem sou...?
A nau já dirá,
O tempo realçará,
O sol mostrará
A vida a retirar
A chuva sombria.
Meu desesperar efêmero...

Sem prosa ,sem nexo...
Sem métrica, com réplica...
Quanta dor que finge não sentir
Animal desesperado...
Esta é a tua saída
Esta é tua sobrevivência...
E isto me faz humana.
É assim o “monólogo da loucura sobre a razão”
Catalisa as emoções.

Princípio Inanimado

Configurações de desordens criativas. Essas desordens são os meus incomodos cotidianos, que há anos pertubam minha esquiisofrênica razão. Lanço mão de mim mesma e me rendo ao monstro (De logo, doce e sutil) para poder devanear a minha realidade. Tendo em vista que a base é o contraponto e a desordem vai orientar e extremecer as lágrimas que o tempo faz florescer.
Assim sendo, como não deixar de lado as futilidades necessárias e mergulhar nos karmas do meu signo. Sim, é dificil me entender... Mas a proposta não essa.